No próximo dia 4 de maio está prevista a estreia de "Casos de Família", no SBT. Embora com o mesmo nome de antes, o programa vai mudar completamente de formato. Saem os casos humanos narrados de forma civilizada, entram as gritarias. Sai a entrevista intimista com os convidados, começam os "barracos".
Tudo comandado por uma Cristina Rocha que, quem viu as primeiras gravações de vinhetas ontem no Complexo Anhanguera, garante que ela assumiu de corpo e alma o papel de apresentadora sensacionalista hispânica oxigenada.
Exatamente isso: "Casos de Família" acaba de sofrer uma verdadeira "venezuelização", já que o novo formato adquirido pelo SBT pertence a uma produtora da Venezuela do boquirroto Hugo Chavez.
Esclarece-se ainda o motivo pelo qual Regina Volpato abandonou, desgostosa, o programa no ano passado: ela foi informada que, para continuar como âncora, deveria se submeter à transformação de mulher ponderada a incendiária. Volpato tinha exatamente uma ideia oposta: achava que o programa deveria se sofisticar, ter mais elegância, embora ainda com base popular.
O SBT disse que não. Volpato não aceitou mudar seu perfil. O SBT pôs então Rocha, que faz o que a mandarem.
O programa estreia no próximo dia 4, e deve entrar no ar antes do novo programa de Ratinho, no final da tarde.
Cinco dias depois, no sábado, estreia o programa de Netinho de Paula.
Ricardo Feltrin Colunista do UOL
0 Comments:
Postar um comentário