Astros promete mais competição e emoção


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Mais competição e emoção. Essas são as apostas do programa Astros, do SBT. A reportagem acompanhou uma tarde de gravação da atração, que passou a apostar na história de vida dos candidatos e em uma seleção mais criteriosa em todas as fases.

O reality agora só aprova para a final, que continua a acontecer uma vez por mês, os cantores que realmente têm chances de dar um show. “Há menos vagas na final. Uma aprovação na audição não necessariamente coloca o candidato na fase decisiva. Ele volta para o palco, os jurados reveem a apresentação dele e aí dão sua opinião. Isso gera uma tensão no candidato, um estágio emocional pelo qual ele não passava antes”, afirma Ricardo Mantoanelli, diretor do programa.

Na fila e nos bastidores da atração, os apresentadores Beto Marden e Ligia Mendes também entraram na dança para mostrar a história dos concorrentes. “Queremos nos envolver cada vez mais com os participantes. Dessa forma, teremos um programa mais emocionante”, avalia Marden.

NERVOS

A reportagem comprovou que os nervos dos candidatos estão sendo testados de todas as formas. Na primeira eliminatória com candidatos vindos de Curitiba, prevista para ir ao ar em 3 de junho, uma banda de rock chegou com pinta de veterana ao palco. A imagem se desfez assim que o vocalista disse que, para estar ali, teve de pedir demissão porque a ex-chefe não entendia sua paixão pela música.

Sem pensar duas vezes, Thomas Roth pegou seu celular e ligou para a patroa do rapaz. Logo descobriu que o músico não havia avisado a ninguém que estaria na atração. “Temos liberdade total de julgamento e de atitude”, conta Roth. Além de levar um “não” dos jurados, os roqueiros saíram do palco constrangidos.

Em cerca de uma hora de gravação, de seis participantes, apenas dois passaram para a próxima fase. “Como caiu quase pela metade o número de vagas, não há outra maneira (de fazer) além de ser rigoroso”, fala Arnaldo Saccomani.
Enquanto participantes sofrem à espera de um “sim” ou um “não”, os jurados se divertem. Miranda que o diga. “Sempre jogo videogame no intervalo ou leio alguma coisa esquisita”, conta. Ele jura que já viu até assombração no palco. “Às vezes passam uns bichos aqui. Eu vi mesmo”, diverte-se o jurado.

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